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8 de agosto de 2016

Horizonte Perdido (Lost Horizon)

 A busca pelo paraíso perdido, a terra prometida, ente vários outros lugares bem afortunados, onde reinam a paz a a harmonia, sempre fizeram partes de mitos e lendas em todo mundo.
 É importante notar que nas épocas em que as expedições do extremo oriente, realizadas  pelos ocidentais surgiram inúmeros boatos de lugares paradísicos escondidos nas altas montanhas das cordilheiras do Himalaia, mas partes destes boatos soaram como uma verdade quando chegaram em alguns lugares do Tibete, vislumbrando vários vales e inúmeros mosteiros, em paisagens desalumbrantes, mas a outra parte vinha de tradições antigas contadas nestes lugares sobre um reino oculto Agartha e de sua cidade chamada Shambhala.

 Baseado nestas ideias, que o escritor e roteirista inglês James Hilton, escreveu seu famoso livro Horizonte Perdido, onde o mito e a realidade se unem em uma aventura sobre um paraíso utópico, que já renderam duas versões cinematográficas de muito sucesso.
A historia se passa na década de 1930 , quando alguns distintos cavalheiros ingleses discutem os problemas das colonias britânicas no oriente e o misterioso desaparecimento de dois diplomatas britânicos, uma missionaria e um americano, na evacuação da uma cidade onde estava ocorrendo uma revolução. Apesar das das autoridades britânicas não terem mencionado o incidente, um dos cavalheiros relata  que encontrou com um dos envolvidos no incidente meses atras e que este apos recuperar a memoria contou a historia de suas aventuras e de seus companheiros em um lugar paradisíaco perdido na no plato tibetano e que voltaria para lá.
 Assim começamos  nos inteirar das aventuras de Hugh Conway, de 37 anos, um Consul do império britânico, sendo um sua juventude em Oxford, o amigo que todos queriam ter por perto em qualquer situação, mas que ficou um pouco desiludido com a humanidade apos lutar na primeira guerra, e por isso acabou assumindo serviços como representante do governo britânico no extremo oriente, ao lado do jovem capitão Charles Mallinson, de 25 anos, que era bem inteligente, mas de visão estreita sobre vários assuntos, fazendo com que sempre desconfie de tudo e de todos. Juntando se a eles temos a missionaria Roberta Brinklow e o americano Henry D. Barnard, ambos aparentemente um pouco mais velhos que Conway, os últimos civis a embarcarem com os britânicos em um avião disponibilizado por um marajá para evacuarem a cidade de Baskul.
 Depois algumas horas de voo e um abastecimento  em uma região remota do Himalia, o grupo percebe que não estão indo para o Paquistão, mas para um região inexplorada do plato tibetano, onde o piloto faz  um pouso forçado antes de morrer e indica para Conway uma direção para o mosteiro  de Shangri-la a alguns quilômetros dali. Apos discutirem o que fazer são resgatados por um grupo de tibetanos comandados por um chines chamado Chang, que fala perfeitamente a língua inglesa  e diz que vieram de Shangri-la para encontra-los e que receberam todos os cuidados possíveis em sua estadia.
 Ao chegarem em Shangri-la, todos ficam impressionados como mosteiro e o belíssimo vale verdejante, protegidos do vento e da neve, pela montanha Karakal e foram instalados com todo o conforto que poderiam querer, incluindo refeiçoes, banhos quentes em banheiras, novas roupas e quartos limpos e bem aquecidos.
 No mosteiro conhecem sua vasta biblioteca, composta de edições raríssimas de livros e ensaios de todas as matérias que quiserem ler e estudar, em vários idiomas, se encantam uma jovem chinesa chamada Lo-Tsen, que apesar de não falar a língua inglesa, conquistou as atenção de todos por sua beleza e habilidade em tocar cravo. Visitam mais tarde a parte mais baixa do vale de onde provem todos os mantimentos do mosteiros e ficam admirados com a paz e a alegria dos seus moradores, e curiosos sobre problemas e brigas no vale, perguntam ao Chang diz que todos ate no mosteiro adotam a ideia da moderação, sendo esta a crença básica e fundamental a ser seguida. Assim cada um encontra uma ocupação para seu tempo no vale e no mosteiro ate que a equipe de guias que ira leva-los embora chegue ao vale.
 Neste ponto, o autor tenta abordar, a preciosidade do tempo em nossas vidas, através dos seus personagens, principalmente Conway, que acaba conhecendo outros lamas, e suas atividades, e o Lama superior do mosteiro, que ao longo de varias conversas, que revelam sobre o passado do lugar, e diz que todos que quiserem ficar podem viver uma vida de plena de paz e harmonia, onde as preocupações mundanas com tempo não sera problema, e enquanto o mundo de fora se torna um caos com as pessoas cada vez mais apresadas, destruindo tudo e todos a sua volta, poderão aqueles que fazem parte de Shangri-la no futuro salvar a humanidade de sua ignorância.
 No livro o jovem Mallinson, representa o mundo conturbado que ignorar as maravilhas que se apresenta diante de de seus olhos, sempre querendo ir embora de Shangri-la, chegando nem dar ouvidos aos seus felizes companheiros de viagem, se tornando com o tempo desesperado por sair de lá com Conway e a chinesa Lo-Tsen, o que faz com que suas atitudes o levem a um trágico destino.
 Recomendo este livro como uma boa aventura a ser apreciada nas ferias ou finais de semanas e lugares longe das cidade grande, onde podemos apreciar verdadeiros horizontes perdidos de rara beleza da natureza.
Obs.: Os filmes tomaram certa liberdade com algumas partes da historia do livro, e sua primeira versão é de 1937, que esta disponível em uma restauração, onde em determinadas partes só restaram os áudios, sendo apresentadas uma montagem com fotos dos atores. Sua segunda versão é de 1973 realizado como um filme musical.

Uma das capas do livro lançado no Brasil

Uma das capas do livro em Inglês

Uma arte moderna sobre Shangri-la

Uma arte moderna sobre Shambhala

Um dos lugares reais que inspiraram os contos dos exploradores

Um belíssimo e inspirador mosteiro nas montanhas

Imagem de um importante Lama Tibetano.

Onde encontrar?



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